5 de julho de 2020

3 anos depois . . .

Oi meu blog, meus amigos e amigas do blog.

Depois de tantos anos, me deu uma vontade de escrever aqui, de aparecer por aqui.
Sera que ainda tem alguém por ai ?

Na verdade, nunca sumi totalmente do mundo virtual. Só fiz outras escolhas, muita correria, muitas ocupações, muitas responsabilidades. Mas esse ano de 2020 esta um tanto quanto estranho. Queria deixar registrado, esses meses, tão complicados para o MUNDO.





Hoje meditei nessa letra de música. Sei la, quantos muitos anos depois, ainda existe tanta verdade nela.

Alô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura porque
Tá cada vez mais down the high society

Down, down, down
The high society
Down, down, down
The high society
Down, down, down
The high society
Down, down, down

Alô, alô, marciano
A crise tá virando zona
Cada um por si todo mundo na lona
E lá se foi a mordomia
Tem muito rei aí pedindo alforria porque
Tá cada vez mais down the high society

Down, down, down
The high society
Down, down, down
The high society
Down, down, down
The high society
Down, down, down

Alô, alô, marciano
A coisa tá ficando ruça
Muita patrulha, muita bagunça
O muro começou a pichar
Tem sempre um aiatolá pra atola, alá
Tá cada vez mais down the high society


Estamos vivendo um ano muito "louco", muita galera cheia dos "mimimi", enquanto isso a "politicagem" ta rolando solta. O vírus invisível, matando milhares pelo mundo. Pois é, estamos vivendo uma pandemia. O mundo esta estranho, não podemos viajar, o comércio abre de forma inusitada, as pessoas andam de máscaras, luvas, álcool gel, fazem filas pra entrar em bancos, lotéricas, comércios, mercados. Medem nossa temperatura a cada local que entramos, nos desinfetam com álcool. As crianças e adultos estão em modo EAD, toda vez que flexibilizam a quarentena, os números de contaminados sobem (e conseqüentemente de mortos) . O futuro é incerto, não só pela pandemia, mas pela corrupção e falcatrua em expansão. 

Entrei numa faculdade, nesse intervalo de tempo, que fiquei sem aparecer, se Deus permitir daqui 6 meses me formo. Ano que vem, "minha bebe", vai para a primeira série. Ela já escreve e lê algumas coisas. 

Ela assumiu o canal, o instagram, o tik tok. 
O pessoal viaja nesse tik tok, dizem que é para relaxar e tirar o estresse, ok esta sendo um bom passa tempo pra ela também.  - @vic.2014

As crianças estão presas em casa, não tem lazer, diversão, somente solidão. Ainda bem que tem os pais, para brincar, dar carinho, atenção, ensinar. Estamos nos desdobrando para segurar a barra e ainda darmos uma infância feliz para nossos pequenos ( pelo menos uma parte do pais, né? na qual me incluo).


Nunca imaginei um cenário tão difícil para 2020 ( ou qualquer outro ano ).  Abraços, beijos, afetos? Pode esquecer, só nos de casa mesmo. E nossos velhos, como estão ? Correndo riscos ainda maiores. Vacina? Nem previsão de quando chegara até nós ( seres comuns ). Não foi aprovada nenhuma ainda. 

As festas, consultas, exercícios, nutricionistas, terapias, cursos, faculdades, tudo virtual, tudo on line. 
Meus 36 anos, foi assim. Só nós três.


A páscoa também foi assim, e todas as outras datas serão, até quando, não sei. Cantamos parabéns para amigos, parentes, conhecidos, pela tela do celular. Tiramos print como fotos, esses serão os novos álbuns de recordação, por enquanto. 


Vejo meu pai dessa forma, até que agora tenho frequentado a casa dele mais vezes, porem de modo totalmente diferente. É muita água, sabão, álcool gel, cândida, álcool liquido, loucura, só quem vive esse ano de forma intensa, realmente sabe o que esta rolando.


Enquanto isso, nós  vamos  enfrentando como verdadeiros adultos que somos, essa barra, pelos nossos pais, nossos filhos, nossos sobrinhos, nossas crianças. A saudade vai aumentado, dos amigos e familiares, dos dias normais. Dos almoços de domingos ( aglomerados ), dos passeios em família ( tudo junto e misturado ), das cervejinhas com amigos. Mas agradeço aos céus, por estarmos todos bem de saúde.




By Carolina Abdala
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